Abordagens Psicológicas
Abordagem Psicanalítica
Na terapia psicanalítica o terapeuta auxilia o paciente a resgatar e reintegrar conteúdos do seu inconsciente, desde os que aparecem em sonhos até aqueles que nunca são acessados. Assim, ele passa a compreender e lidar com os conflitos que vivencia no presente.
Isso é feito por meio de uma técnica chamada associação livre, que conduz o indivíduo a verbalizar livremente todos os pensamentos que invadirem sua mente, independentemente de seu teor. Esse método pode fazer emergir fatos reveladores, que não eram de conhecimento consciente da própria pessoa (Fonte: blog.cognitivo.com)
Abordagem Cognitiva Comportamental
Trata-se de uma abordagem bastante diretiva e que pode ser aplicada em todos os tipos de transtornos com efetividade. O terapeuta comportamental avalia os padrões e esquemas mentais do paciente até chegar à sua crença central, que dá origem às disfunções comportamentais.
A partir das técnicas cognitivo-comportamentais, o terapeuta propõe uma reestruturação cognitiva e ajuda o paciente a modificar suas crenças e assumir um novo repertório de pensamentos e comportamentos. (Fonte: blog.cognitivo.com)
Abordagem Fenomenológica Existencial
A fenomenologia se refere ao homem como um “ser no mundo”, que foi lançado a condições existenciais que ele não escolheu. No entanto, ele é consciente de suas intenções e, por isso, tem plena responsabilidade sobre quem ele é e sobre o que faz. Em outras palavras, não vivemos como gostaríamos, mas temos que assumir a culpa por nossas escolhas e angústias.
Nessa linha, o psicólogo não analisa o paciente a partir de teorias emolduradas. O papel do terapeuta é ajudar o indivíduo a compreender o significado de sua existência e se tornar responsável pelo seu destino. Trata-se de uma abordagem que envolve consciência, autoanálise, autoconhecimento e ações intencionais. (Fonte: blog.cognitivo.com)
Abordagem Centrada na Pessoa (humanista)
Nessa abordagem, o papel do terapeuta não é o de tratar neuroses ou identificar as causas de um problema, e sim o de proporcionar um ambiente acolhedor para que o indivíduo consiga crescer e alcançar o melhor de si.
Um dos conceitos centrais da Psicologia humanista é a aceitação incondicional. Segundo essa visão, o indivíduo só consegue mudar a partir do momento que ele se aceita como realmente é.
Mas a intervenção proposta por Rogers, conhecida como terapia centrada na pessoa, não tem o foco na admissão de culpa. Ao contrário, o objetivo é levar o paciente — nessa abordagem, chamado de cliente — a compreender o que ele tem dentro de si e reconhecer que pode ser muito melhor. Trata-se, portanto, de um acompanhamento eficaz para pessoas com problemas causados pela autocrítica, baixa autoestima, entre outros. (Fonte: blog.cognitivo.com)